A Ejaculação Precoce é um dos problemas sexuais mais frequentes nos homens. Cerca de 30% apresenta este sintoma em algum momento da vida.
Durante a juventude, em encontros com parceiros novos e após tempo de abstinência prolongado isso pode acontecer sem que seja considerado um problema.
Quando essa condição persiste torna-se um transtorno sexual.
Este transtorno é uma manifestação da ansiedade, muitas vezes sem que o paciente consiga identificar a causa geradora do fato.
Considera-se que o tempo aceitável para o homem atingir o clímax após iniciada a relação sexual é ao redor de 3 minutos. Porém isso varia de acordo com cada casal, pois há muitas particularidades envolvidas.
Na prática não existe um tempo específico para se concluir sobre esse distúrbio sexual. Geralmente a percepção, tanto do paciente quanto da parceira de que algo não está bem é que gera a procura por atendimento especializado.
É comum que esses pacientes tenham sentimentos de culpa e ansiedade quanto ao seu desempenho sexual. Por isso é importante que o casal converse a respeito da situação para que ambos se envolvam na busca por uma solução.
Para que se fale em tratamento é importante que o casal já tenha um tempo de convívio suficiente para que haja consistência na relação.
Os tratamentos são adaptativo, medicamentoso e psicoterápico.
A opção mais simples de tratamento é um entendimento da dinâmica do casal e sua reeducação. O conhecimento de particularidades e preferências sexuais de cada um ajuda a buscar alternativas e, eventualmente, uma adaptação para atender essas características individuais pode ajudar.
A segunda opção é a utilização de medicamentos classificados como antidepressivos e que tem como efeito secundário a capacidade de aumentar o tempo de latência da ejaculação. Não existe uma medicação com resultado garantido.
O tratamento consiste na tentativa com algumas substâncias até que se consiga um efeito adequado. Estas substâncias atuam alterando a produção de substâncias neurotransmissores a nível cerebral, e portanto, devem ser receitadas somente pelo médico responsável, pois possuem alguns outros efeitos no organismo.
A terceira opção é o tratamento com um psicólogo, onde o paciente e o terapeuta em sexualidade irão interagir e, após a construção de uma de confiança mútua, farão uma exploração das possíveis causas deste problema.